top of page

ESPONDILOLISTESE

HOME  |  PATOLOGIAS  |  ESPONDILOLISTESE

O que é 
Espondilolistese?

Espondilolistese Degenerativa (ED) é a forma mais comum de espondilolistese presente nos pacientes acima de 50 anos e, atualmente, é a cirurgia de coluna lombar mais comum em pacientes acima dos 65 anos.  

A espondilolistese degenerativa consiste no escorregamento de uma vértebra sobre a adjacente, e difere da espondilolistese lítica por manter intacto o arco ósseo posterior e a parte, ou seja, não há fraturas ósseas e, sim, degeneração do disco intervertebral e/ou facetas articulares.  

Na espondilolistese congênita, usualmente devido à displasia das facetas articulares, ocorre o escorregamento total da vértebra superior. O escorregamento pode causar compressão da cauda equina ou nervos espinhais, gerando sintomas radiculares irradiados para os membros inferiores. 

Grau de escorregamento 

 

O grau de escorregamento é medido dividindo-se o platô vertebral inferior em quatro regiões, sendo o grau medido pela projeção do corpo vertebral superior no platô inferior. Usualmente o grau de escorregamento é pequeno, ficando em torno do grau 1 e 2 na maioria dos casos.  

 

A ED ocorre desproporcionalmente entre homens e mulheres, podendo acometer 6 vezes mais as mulheres, principalmente as afrodescendentes. O nível mais acometido nessa patologia é o L4-L5, sendo o nível L5-S1 o mais acometido nas espondilolisteses líticas. 

Espondilolistese  - Dr. Felipe Figueiredo
Sintomas associados  

Os principais sintomas relacionados à ED são: a degeneração e subluxação das facetas articulares, instabilidade segmentar gerando aumento da tensão nas cápsulas articulares, ligamentos e músculos estabilizadores da coluna lombar, que geram dores nas costas. Além desses fatores, a ED é a principal fonte de estenose do canal, podendo causar dores irradiadas para as pernas.

Diagnóstico

Além da avaliação clínica da dor e do possível comprometimento das raízes nervosas, os exames de imagem são essenciais no planejamento do tratamento.  

  • Os raios X em lateral e dinâmico mostram o nível acometido, o grau da doença e a instabilidade do segmento.  

  • Exames de tomografia computadorizada podem evidenciar possíveis fraturas, no caso da espondilolistese lítica.  

  • A ressonância magnética irá mostrar o comprometimento dos tecidos nervosos, principalmente quando há estenose de canal ou foraminal. 

 

Tratamento

O tratamento inicial consiste em anti-inflamatórios não esteroides na fase aguda, além de fisioterapia na fase pós-aguda, visando o fortalecimento dos músculos e estabilização da região afetada. Em alguns casos, é possível a utilização de injeções espinhais.  

O tratamento cirúrgico, quando indicado, consiste na artrodese do segmento doente. Essa fusão lombar também pode ser realizada de maneira minimamente invasiva.

No entanto, para alcançar os melhores resultados procure sempre o seu médico. Ele será capaz de discutir com você sobre a sua patologia e explicar quais os melhores tratamentos para o seu caso. 

Saiba mais no blog ESPONDILOLISTESE E O TRATAMENTO CIRÚRGICO MINIMAMENTE INVASIVO

bottom of page