Espondilite Anquilosante é uma doença da coluna que afeta 3 vezes mais o sexo masculino do que o feminino. O termo significa inflamação da espinha (espondilite) e fusão (anquilosante), assim, essa doença crônica causa inflamação dos tecidos conjuntivos, sendo que a coluna e as grandes articulações do esqueleto axial - como ombros, quadril e bacia - são as áreas mais afetadas.
A Espondilite Anquilosante faz com que as vértebras na coluna se fundam e pode resultar numa postura curvada para frente (hipercifose), pois a coluna fica menos flexível/fica rígida. Em alguns casos, as costelas também são afetadas podendo causar dificuldade para respirar profundamente (casos mais graves com hipercifose, beirando os 100 graus de cifose.)
Alguns dos principais sintomas dessa doença são:
Dor na lombar e dor na região dorsal contínua.
Dor na coluna (inteira ou parte dela)
Dor e inchaço/edema nas articulações dos ombros, joelhos e tornozelos (associado a lesões reumáticas)
Dor e rigidez no quadril
Dor nas articulações sacrilíacas (entre a pelve e a coluna vertebral)
Dificuldade para expandir completamente o tórax (respirando fundo, por exemplo)
Lesão de Anderson - fratura na zona de transação tóraco-lombar.
Ainda não se sabe a causa dessa doença, mas acredita-se que ela esteja conectada com a presença de um fator genético facilitador, chamado HLA-B27. Pessoas portadoras desse antígeno teriam até 300% mais chances de desenvolver essa condição. Já a chance de um portador passar a doença para um filho gira em torno de apenas 15%.
Espondilite Anquilosante não tem cura, mas é possível controlar a doença e aliviar as dores, com acompanhamento médico. O tratamento é medicamentoso e muitas vezes a fisioterapia é indicada para fortalecer os músculos e ajudar a mobilidade das juntas/articulações.
Para mais informações, agende uma consulta com o médico especialista que é o responsável pelo diagnóstico clínico da doença e com seu médico cirurgião da coluna vertebral, para te ajudar a manter o equilíbrio constante.